Desemprego cai para 11,9%, mas ainda atinge 12,5 milhões de pessoas no país

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de pessoas.

Por Tcharlles Fernandes

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a sexta queda mensal seguida e a menor taxa de desemprego registrada no ano no país.

Medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o desemprego estava em 12,4% no mesmo período de 2017. No trimestre encerrado em agosto, o resultado ficou em 12,1%.

Segundo o IBGE, o contingente de desempregados é 3,7% menor que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas).

Já o número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%.

Trabalho informal cresce

Os dados do IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego foi puxada pelo aumento do trabalho informal ou por conta própria e do número de pessoas que trabalham menos horas do que gostaria.

Enquanto o número de empregados com carteira de trabalho assinada (33 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (oscilação positiva de 0,4%), o total de empregados sem carteira assinada (11,5 milhões de pessoas) cresceu 4,7% — ou mais 522 mil pessoas — no mesmo período.  

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,5 milhões de pessoas) também aumentou: 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas).

Renda fica estável

A renda média real do trabalhador ficou estável, em R$ 2.222, no trimestre terminado em setembro. O resultado representa alta 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ R$ 200,7 bilhões no trimestre encerrado em setembro, alta de 2,2% ante igual período do ano anterior.

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