Circula desde ontem, 19 de novembro, em diversos portais de notícias do Brasil, a informação que um jornalista foi preso nas dependências do estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, após filmar à ação da Polícia Militar.
O repórter Jairo Júnior, da Transamérica de Curitiba, durante uma transmissão ao vivo do interior do campo foi conduzido à uma sala nas dependências do Estádio. O repórter alega que foi preso momentaneamente por estar filmando à ação da Polícia Militar, que instantes antes estava contendo um integrante da delegação do Paraná Clube.
Ainda conforme o repórter, durante a condução, os policiais lhe agrediram e tomaram seu celular. Por se tratar da Polícia Militar, em uma ação legítima contra um descumprimento de lei, a imprensa está tendo o prazer de notíciar errado.
O que de fato aconteceu
Durante o segundo tempo, logo após o empate do Criciúma e a expulsão de um zagueiro do Paraná, um dirigente do clube paranaense subiu as escadas do vestiário e acessou o campo de jogo, permanecendo em local proibido. Além do dirigente, o zagueiro expulso se recusou a ir para o vestiário.
Por conta disso, o quarto árbitro comunicou o árbitro principal do jogo, que posteriormente acionou a Polícia Militar para fazer a retirada dos paranaense do local, o que de fato aconteceu.
Três policiais militares se deslocaram até o local e pediram para que os envolvidos fossem para o vestiário, pois não poderiam estar ali. Um dos funcionários do Paraná acabou reagindo e precisou ser contido. Neste momento, repórter que alega que a PM lhe prendeu por filmar a ação, também foi conduzido momentaneamente, visto que um integrante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirmou que o repórter estava fazendo filmagens com o celular pessoal de dentro do campo de jogo, sendo essa prática proibida porque o repórter não tem o direito de imagem, apenas de acompanhar os jogos e transmitir via rádio.
A imprensa está vendendo o episódio com intenção de afirmar que a Polícia Militar conduziu o repórter porque ele estava filmando a ação dos policias, fato esse falso. O repórter foi sim conduzido, porém por fazer imagens de dentro do campo sem permissão.