Os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deflagraram, na noite desta terça-feira (21), uma grave em toda região de Criciúma. Ao menos 16 cidades, de Imbituba a Passo de Torres, estão sem atendimento.
A greve foi motivada pelo impasse entre os funcionários do Samu e a empresa OZZ saúde, administradora do serviço em Santa Catarina. A OZZ chegou a oferecer um reajuste salarial de 4%, mas a dívida deles com o aumento é de 18,22%.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos em Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cléber Ricardo da Silva Cândido, uma contraproposta chegou ser feita no Ministério Público do Trabalho (MPT), porém não houve avanço nas negociações, o que motivou a greve.
Neste momento, na Central Regional de Emergência (CRE) de Criciúma, onde as ocorrências são gerados e despachadas para toda região, não há operadores de rádio para receber os chamados, o que torna inviável toda operação de atendimento ao público. A greve não tem data para ser encerrada.