O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira a apoiadores que "está quase tudo certo" para o governo pagar quatro parcelas de R$ 250 como auxílio emergencial. O tema, explicou, foi tratado ontem em reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participou.
Assim como já fez em outras oportunidades, Bolsonaro reforçou que o auxílio significa mais endividamento ao país. "Alguns reclamam que é muito pouco, mas alguém sabe quanto custa? O nome é auxílio, não é aposentadoria", frisou.
Apesar do aumento de casos e mortes por covid-19, o presidente voltou a criticar medidas de isolamento social, defendeu o que chama de "tratamento precoce" contra a doença e exaltou seu trabalho na pandemia. O referido "tratamento" envolve o uso de medicamentos que não têm comprovação científica paracovid-19, como hidroxicloroquina e ivermectina.
Sem entrar em detalhes, o presidente também assegurou aos populares que "esse mês vamos ter no mínimo 22 milhões de vacinas" contra covid-19 disponíveis no país.