O Núcleo Criminal de advogados de defesa do motorista de transporte por aplicativo, preso durante ação da Polícia Civil (PC) que resultou na morte de uma estudante de odontologia e na prisão de seu namorado, envolvido com o crime organizado, voltou a se pronunciar nesta terça-feira, dia 25.
Em nota, a defesa afirma que as versões do delegado responsável pela investigação e do delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, distorcem os fatos e tentam inverter responsabilidades.
A preocupação da polícia, ao que tudo indica, não é esclarecer a verdade, mas sim justificar o erro de uma operação desastrosa que resultou na morte de uma pessoa e na prisão indevida de outra. Para tanto, diversas irregularidades e abusividades foram cometidas ao longo da investigação, aponta a defesa.
Os advogados também criticam a postura do delegado-geral de Santa Catarina após ele utilizar seu perfil pessoal no Instagram para divulgar provas sigilosas da investigação em curso contra o passageiro. A defesa alegou que isso compromete a lisura do processo e levanta sérias dúvidas sobre a condução do caso.
Tal atitude causou estranheza à defesa, considerando tratar-se de uma autoridade com anos de experiência na carreira policial. No entanto, essa postura torna-se “compreensível” diante da informação de que a policial civil responsável pelo disparo fatal é filha de um Delegado de Polícia da região, com mais de 30 anos de serviço, salienta a defesa.
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