Delegado-geral da Polícia Civil expõe provas que apontam envolvimento de namorado de Thamily com o crime organizado

As imagens foram publicadas no perfil pessoal de Ulisses Gabriel.

Por Tcharlles Fernandes
Delegado Ulisses Gabriel

O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, publicou na manhã desta terça-feira (25) em seu perfil no Instagram imagens que mostram o namorado da jovem Thamily Venâncio Ereno manuseando armas de fogo e embalando entorpecentes para venda.

Thamily, de 23 anos, morreu na última sexta-feira (21), vítima de um tiro na cabeça efetuado por uma agente da Polícia Civil (PC) que participava de uma operação para cumprir um mandado de prisão contra o namorado da estudante. O homem, identificado pelo delegado como Kauan de Oliveira Filastro, de 20 anos, estava sendo procurado por tráfico de drogas e foi preso.

Em sua publicação, Ulisses detalha o envolvimento do namorado de Thamily em uma organização criminosa.

A DECOD começou a investigar uma organização criminosa, armada, que praticava o tráfico de drogas e era liderada por Mateus Lima Fernandes e Kauan de Oliveira Filastro. Conforme relatório de investigação, com quebra de sigilos telefônicos e telemáticos, além de outros monitoramentos, constatou-se que portavam e ostentavam armas de diversos calibres, além de manusear e vender diversos tipos de drogas demonstrando a periculosidade de seus membros, inclusive de Kauan de Oliveira Filastro, relata Gabriel.

O delegado-geral ainda pontua que no mês de fevereiro, na residência de Kauan, onde também morava Thamily, um caderno universitário foi encontrado contendo anotações do tráfico.

Em 13 de fevereiro de 2025, face o que foi investigado, a DECOD cumpriu busca e apreensão na residência de Kauan de Oliveira Filastro, que vivia com sua companheira, apreendendo-se no quarto do casal munições Calibre.380, em cima da cama, petrechos para fracionamento de drogas, mais de um kg de maconha (um tablete e diversos invólucros fracionados, bem como dentro de um aspirador de pó) e um caderno universitário, com anotações da traficância com grafia feminina, que passará por exame grafotécnico, destaca.

Ulisses diz ainda que após as buscas, foi requerida a prisão de Kauan, que estava foragido.

Em conversa com familiares, a companheira dele afirma que "estamos com nossa casa, trabalhando e conquistando nossas coisas devagarinho, pontua o delegado.

O motorista do veículo em que estavam Kauan e Thamily, que segundo a PC tentou atropelar os policiais, estava com o aplicativo desligado na hora da corrida e estaria recebendo “por fora” para transportar o casal. A informação foi confirmada pelo delegado André Milanese, titular da delegacia regional de Criciúma.

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