Um policial militar catarinense da reserva e sua esposa foram encontrados mortos em uma chácara localizada no interior da cidade argentina de Pozo Azul, na província de Misiones, próximo à divisa com Santa Catarina, na noite de terça-feira (16).
A propriedade, que passava por reformas, pertencia às vítimas, segundo informações da Polícia Militar de Dionísio Cerqueira, município do Extremo-Oeste do Estado no qual o militar trabalhou pela última vez antes de entrar para a reserva.
O casal foi encontrado pelo filho. O automóvel das vítimas, um Nissan Tiida, foi localizado abandonado na cidade argentina por volta das 15h de terça. O veículo tinha placas do município paranaense de Barracão, que faz divisa com Dionísio Cerqueira, onde o policial e a esposa residiam. Após contato realizado com a polícia brasileira, as vítimas foram identificadas por meio do registro do automóvel, conforme informado pela PM.
O policial identificado como Hélio Pereira de Mattos, de 65 anos, trabalhou por 30 anos na Polícia Militar de Santa Catarina e atualmente se encontrada em reserva — quando o militar completa a idade limite para permanência no serviço ativo, mas está disponível em caso de uma convocação extraordinária. A esposa do policial foi identificada como Inés do Santos, de 55 anos.
Inicialmente, havia a informação de que a morte teria sido causada por golpes de faca. No entanto, a criminalística argentina informou à PM catarinense que o casal teria sido morto a tiros e encontrado enrolado em cobertores no interior do imóvel.
As investigações estão sendo conduzidas pela polícia argentina, em parceria com a catarinense. A polícia tem como principal suspeito, conforme informado pelo comandante da Polícia Militar de Dionísio Cerqueira, Capitão Deiber Haefliger, um chacreiro que trabalhava na região em que a propriedade estava localizada.