Em uma eleição presidencial polarizada como jamais se viu antes na história do Brasil, muitas pessoas tem interesse em saber quem são os candidatos que apoiam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL).
Buscando mostrar quem são e procurando saber o que pensam, o Portal Melhores Publicações listou alguns candidatos ao legislativo radicados em Criciúma.
Daniel Freitas, candidato a deputado federal pelo Partido Liberal (PL).
Empresário do ramo siderúrgico, o candidato criciumense disputa a reeleição pelo partido de Jair Bolsonaro. Aliado às bandeiras do presidente, ao longo do primeiro mandato, Daniel foi responsável pela relatoria da PEC Emergencial, que possibilitou a aprovação do auxílio emergencial em todo país.
Procurado, o deputado respondeu todos os questionamentos feitos pela nossa reportagem. Leia a entrevista.
Reportagem: quais são suas propostas de campanha?
Dar continuidade ao trabalho que venho fazendo ao longo do meu mandato. Em 3 anos e meio, eu trouxe para Santa Catarina cerca de R$150 milhões em investimentos para todas as áreas. Além disso, apliquei o 'Mais Brasil e menos Brasília' na prática e trouxe diversos ministros pro nosso estado, para que pudessem entender os problemas que aqui enfrentamos. Trabalhei incessantemente ao lado do Presidente Bolsonaro, onde fui um dos grandes defensores das nossas pautas e bandeiras no Congresso. Tive 3 projetos de lei aprovados e sancionados pelo presidente, além de ter proposto diversos outros que estão em tramitação. A minha proposta é seguir trabalhando em Brasília pelo nosso estado e pela pátria, pela família e pela liberdade.
Reportagem: quais foram os seus principais feitos ao longo do primeiro mandato?
Certamente o ponto mais alto do meu mandato foi quando, no pior momento da pandemia, o Ministro Paulo Guedes e o Presidente Bolsonaro me escolheram para ser o relator da PEC Emergencial. Naquele momento as pessoas tinham muita pressa, pois estavam impossibilitadas de trabalhar e não tinham como prover seus lares. Com a PEC Emergencial, conseguimos liberar mais R$44 bilhões para a segunda rodada do auxílio.
Além disso, como comentei anteriormente, tive três projetos de lei aprovados e sancionados; trouxe cerca de R$150 milhões para Santa Catarina; trouxe diversos Ministros para ver de perto os problemas de diversas regiões aqui do estado; sou um dos deputados mais fieis e leais ao presidente; sou autor de diversos projetos de lei qu estão em tramitação, como a "Lei Anjo Gabriel", que propõe penas mais severas para pedófilos que possuem, compartilham ou comercializam imagens pornográficas de crianças na deep web; fui eleito duas vezes consecutivas pelo Instituto Monte Castelo como o melhor deputado do Brasil e também entre os melhores pelo Ranking dos Políticos.
Reportagem: se o presidente Jair Bolsonaro não for reeleito, mas você sim, como será seus posicionamentos na câmara dos deputados?
Primeiramente, creio muito que o presidente Bolsonaro será sim reeleito. O Brasil não pode mais ser sangrado pelo petismo e pela esquerda tucana. O único candidato capaz de alavancar de vez o Brasil chama-se Jair Messias Bolsonaro. Qualquer outro que candidato que, se porventura se eleger, serei oposição ferrenha. Mas não, não acredito que isso acontecerá. É nítido e notório que Bolsonaro tem mais apoiadores que os demais.
Reportagem: o que você tem a dizer aos eleitores que estão indecisos entre à direita e à esquerda?
Que olhem para o lado. Vejam o estado que chegou Argentina, Chile literalmente pegando fogo, Nicarágua prendendo padres e freiras, Venezuela em estado de inanição, Cuba nem se fale. Quando falamos que nunca foi tão fácil escolher entre um lado e outro, não é apenas jargão de internet, não. É literalmente isso: de um lado você tem um sujeito que concorda e apoia ditadores esquerdistas, que afundou esse país em corrupção, que institucionalizou a corrupção nas estatais, que fortaleceu os oligarcas com lobby e preferências, que estava PRESO e do outro um homem que está há 27 anos na política, nunca se envolveu em nenhum escândalo de corrupção, é atacado por todos de forma covarde e mentirosa, que é a favor da família, da liberdade irrestrita, que ama esse país e que tem Deus em seu coração.
Reportagem: em eventual vitória do Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa presidencial, o que voce espera que aconteça economicamente no Brasil?
Veja bem, não é o que eu espero, é o que vai acontecer: caos generalizado. Será um inferno se essa quadrilha voltar ao poder.
Jessé Lopes, candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal (PL).
Dentista por formação, Jessé também disputa a reeleição, porém para Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Ao longo do atual mandato, o candidato ficou conhecido por sua luta em defesa à família tradicional.
Procurado, o deputado respondeu todos os questionamentos feitos pela nossa reportagem. Leia a entrevista.
Reportagem: quais são suas propostas de campanha?
Primeiramente, devo dizer que não faço promessas. O que faço é assumir compromissos. Assim como honrei tudo aquilo que me comprometi a fazer quando eleito em 2018, também farei no próximo mandato, se Deus permitir que eu permaneça no parlamento catarinense.
Meus compromissos são com:
FAMÍLIA: respeito as preferências de cada um, mas sou frente à defesa dos valores e da existência da Família Tradicional. Quero continuar a ser, como fui, um CONTRAPESO ao surgimento de ideologias que visam a destruição das tradições e dos valores familiares.
Reportagem: quais foram os seus principais feitos ao longo do primeiro mandato?
Meus principais feitos não são apenas os projetos que aprovei defendendo a pauta da direita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, mas especialmente os projetos que ajudei a derrubar. Afinal, o trabalho parlamentar não consiste apenas em criar novas leis, mas também impedir que leis esdruxulas sejam aprovadas. Meu trabalho mais veemente e árduo é justamente barrar o avanço da pauta esquerdista em nosso Estado.
Reportagem: se o presidente Jair Bolsonaro não for reeleito, mas você sim, como será seus posicionamentos na câmara dos deputados?
Nada mudará, pois o meu trabalho no parlamento sempre foi baseado em ideias e princípios claros e definidos pela tradição e a liberdade, não em política partidária. Aliás, alguns dos meus principais contraditores e adversários políticos foram pessoas do meu próprio partido. Sem Bolsonaro na presidência, meu trabalho continuará exatamente o mesmo. Claro, será ruim para o Brasil como um todo não tivermos Jair Bolsonaro na cadeira presidencial, mas acredito que isso seja muito difícil de acontecer.
Reportagem: o que você tem a dizer aos eleitores que estão indecisos entre à direita e à esquerda?
Que o brasileiro é conservador e de direita, mesmo não sabendo o que essas coisas significam. A maioria dos brasileiros e especialmente dos catarinenses são pessoas que acreditam em Deus, que prezam pela família tradicional, que querem ser livres para tomar suas decisões e não querem o governo mandando em suas vidas.
O catarinense não precisa pensar em esquerda ou direita para votar em mim. Basta conhecer meu posicionamento sobre o que está acontecendo neste país e vocês terão certeza sobre quem votar. Minhas convicções políticas representam a maioria dos brasileiros e catarinenses.
Contudo, resumindo em uma palavra aos indecisos: nós da direita não participamos do mensalão, do petrolão ou de qualquer dos atos corruptos que a esquerda praticou no Brasil nos últimos 30 anos. Só isso já seria o suficiente para convencer aqueles que ainda não sabem em quem votar. Não podemos entregar o país nas mãos de traidores da pátria e ex-presidiários.
Reportagem: em eventual vitória do Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa presidencial, o que você espera que aconteça economicamente no Brasil?
Acho muito difícil que isso aconteça, mas, se acontecer, será uma catástrofe, não apenas para a economia, mas também para todas as esferas da nossa vida.
Temos visto o que o retorno da esquerda produziu em outros países da América Latina, como Bolívia, Argentina, Venezuela etc.: a inflação alcançou níveis estratosféricos, a liberdade do povo foi tolhida, o cristianismo foi perseguido, a liberdade de imprensa foi cortada e os líderes autoritários se perpetuaram no poder. Se o larápio voltar, sabemos que tudo isso também acontecerá aqui.
Mas tenho plena certeza de que o brasileiro não permitirá que isso aconteça em nosso país. Jair Bolsonaro é o legítimo representante popular brasileiro, independentemente do que as pesquisas furadas têm a dizer.
Júlia Zanatta, candidata a deputada federal pelo Partido Liberal (PL).
Jornalista e advogada, Júlia é natural de Criciúma. Uma de suas principais bandeiras é a defesa do armamento civil. Procurada, a candidata respondeu todos os questionamentos feitos pela nossa reportagem.
Reportagem: quais são suas propostas de campanha?
As minhas propostas são com temas e pautas que o eleitor catarinense já escolheu nas urnas em 2018 quando elegeu Bolsonaro:
Defendo firmemente o armamento civil para o cidadão ordeiro e de bem defender a sua vida e seu patrimônio no campo e nas cidades. Bem como a prática do tiro esportivo, da caça e da coleção de armamento.
Vou lutar por mais segurança jurídica para que as nossas forças policiais atuem firmemente contra a bandidagem e o crime organizado.
Defendo mais liberdade econômica para quem produz e menos impostos para as nossas famílias
Escolas sem ideologias para as nossas crianças. Nem de gênero, nem ideológica.
Mais infraestrutura turística para SC: tenho experiência com turismo. Na Embratur vi o potencial que as emendas têm de acelerar o desenvolvimento dos pequenos e médios municípios de SC.
Reportagem: se o presidente Jair Bolsonaro não for reeleito, mas você sim, como será seus posicionamentos na câmara dos deputados?
Eu estou pronta para o combate seja para auxiliar o nosso presidente nas transformações que o Brasil precisa, quanto para travar qualquer avanço do atraso, do banditismo e da corrupção. Vamos nos posicionar sempre a favor do Brasil, das famílias, da vida desde a concepção, da nossa liberdade e dignidade.
Reportagem: o que você tem a dizer aos eleitores que estão indecisos entre à direita e à esquerda?
Dizer que essa indecisão não é sobre duas coisas com divergências simples e sutis. Trata-se de escolher entre a vida e a morte, entre o verde-amarelo e o vermelho autoritário. Entre o combate ao crime e o crime no poder. Entre liberdade e a mordaça. Escolham com sabedoria.
Reportagem: em eventual vitória do Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa presidencial, o que você espera que aconteça economicamente no Brasil?
O caos.
